Se existe uma certeza sobre a história da economia mundial é que sempre teremos que atravessar períodos de crise. Quando olhamos com cuidado o atual cenário econômico do Brasil, nos deparamos com alguns números que sinalizam que o momento é propicio para repensar algumas questões.

(Imagem: divulgação)

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A primeira questão que merece ser discutida com cuidado é justamente a necessidade de nos prepararmos para atravessar um período de agravamento da crise. Considerando a situação atual de suas finanças, você conseguiria ultrapassar esse período com tranquilidade?

E se acontecesse um imprevisto e você perdesse o emprego, por quanto tempo conseguiria manter o mesmo padrão de vida atual? O que aconteceria caso não encontrasse rapidamente uma nova recolocação?

Calma, não estou afirmando que a crise será tão grave, mas é importante olharmos com cuidado para o futuro. Pensando nisso, vale a pena seguir algumas dicas que poderão ser um guia para o futuro.

Cuidado com o cartão de crédito

O cartão de crédito é uma ferramenta muito eficaz para pagamentos, além de seguro e aceito em praticamente todos os estabelecimentos comerciais. Atualmente, até na feira ele é aceito e isso certamente facilita muito a vida das pessoas.

É importante lembrar que, para quem utiliza o crédito rotativo, esta modalidade oferece uma das maiores taxas de juros do crédito em geral – as taxas muitas vezes ultrapassam 200% ao ano. Se você já possuiu uma dívida com o cartão, deve buscar eliminar essa dívida buscando outras opções de crédito com juros menores.

Valorize sua reserva de emergência

A reserva de emergências é fundamental para os momentos de crise. Através da reserva de emergência é possível ter tranquilidade para escolher novas oportunidades de recolocação profissional e, ao mesmo tempo, manter o padrão de vida durante os momentos mais críticos.

O valor ideal para a reserva de emergências é de pelo menos 10 meses da renda familiar e sempre que o valor for utilizado ele deve ser reposto o mais rapidamente possível. Lembre ainda que a reserva de emergência deve ficar separada dos investimentos para metas futuras. Tratam-se de coisas distintas e que não podem ser confundidas.

Para alocar a reserva de emergência, uma boa alternativa é a caderneta de poupança, que tem liquidez imediata, não têm incidência de taxas e impostos e também é protegida pelo FGC Fundo Garantidor de Crédito em até R$ 250 mil por CPF.

Corte gastos

Momentos de crise são períodos onde se deve privilegiar o que é realmente importante, então o fundamental nesse momento é priorizar o que precisa ser feito de forma urgente ou que não possa ser postergado. Comece a economizar nas despesas de casa, procure produtos e serviços mais baratos e que representem economia nas despesas da família.

Turbine seus controles e não confie na contabilidade mental

Muitas pessoas já fazem o controle financeiro com certa regularidade, o que é muito bom. O Dinheirama oferece gratuitamente um sistema de controle financeiro (clique e conheça) extremamente eficaz que pode ser muito útil no controle de despesas e também para aumentar as informações na hora de tomar as decisões.

O usuário do Dinheirama Online pode, por exemplo, estipular limites para tipos de gastos/orçamento e ser avisado por email quando os valores estiverem perto de serem alcançados. Nesse período de incertezas, cada vez mais as decisões precisam ser tomadas com racionalidade.

É importante estar atento sempre!

A economia é muito dinâmica e juntos vamos acompanhar de perto os desdobramentos que teremos no segundo semestre. A expectativa de crescimento do PIB é revista semanalmente pelo mercado, mas a inflação parece ter deixado de subir como há pouco tempo.

O papel do Banco Central nesse contexto é justamente mensurar, dentro da política econômica, de um lado o crescimento do país (que é muito importante) e do outro o controle da inflação. Os próximos meses serão muito importantes para o nosso futuro, por isso é fundamental nos prepararmos.

 

Fonte: Dinheirama