Por Paula Patricio

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Gosto de graffitis. Dos bons. Daqueles que são arte e não uns simples rabiscos prejudiciais ao bom gosto dos verdadeiros graffiters. Gosto de fotografá-los, pois são umas efémeras obras de arte e há que imortalizá-las antes que alguém se lembre que os graffiti não são arte e lance um balde de tinta por cima ou até mesmo antes que o passar do tempo os destrua lentamente.

Num dos meus passeios por Lisboa, não quis deixar de imortalizar os graffitis de José Saramago que podemos encontrar junto ao Campo das Cebolas, mesmo próximo da Fundação do nosso Nobel da Literatura.

Já tinha passado por lá umas quantas vezes, mas nunca tinha tido a oportunidade (ou o tempo) para parar e deliciar-me com a qualidade dos graffitis. Naquele dia, felizmente, tinha a minha máquina fotográfica comigo e então parei e fotografei.

Antes que o tempo os apague e, como podem ver nas fotografias abaixo, o tempo está a apagá-los, perpetuemo-los.

 

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Fonte: Revista Biografia