Os mesmos critérios internacionais utilizados para apontar o Google como a melhor empresa para o desenvolvimento de um funcionário foram utilizados na eleição do ranking catarinense
Entrega dos prêmios foi feita na sede da Federação das Indústrias de SC, em Florianópolis. Foto: reprodução / Diário Catarinense
A possibilidade de desenvolvimento profissional é o principal item para um ambiente de trabalho ser bem avaliado pelos funcionários. É o que aponta o resultado da pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar — Santa Catarina, anunciado nesta terça-feira em Florianópolis. O item foi o mais citado pelos empregados das 10 premiadas.
Na média de todas as notas, o critério desenvolvimento profissional foi o mais citado. Ele foi apontado por 52% dos trabalhadores que participaram da pesquisa. Um resultado bastante a frente da remuneração e dos benefícios, que foram apontados por 17% dos entrevistados. Os dados fazem parte da pesquisa feita pela revista Amanhã em parceria o instituto Great Place To Work.
Esta foi a primeira vez que o estudo, realizado em 50 países e que tem os mesmos critérios que apontaram o Google quatro vezes como a melhor empresa para se trabalhar no mundo, analisou Santa Catarina.
A metodologia consiste na aplicação de dois questionários. As perguntas respondidas pelos trabalhadores têm peso de 62% na avaliação. Os empregados também se manifestam em duas perguntas discursivas que valem 5%. As questões dirigidas para os gestores e os Recursos Humanos se traduzem em 33% da nota.
O diretor regional do Senai/SC, Sérgio Roberto Arruda, ressaltou que o primeiro resultado obtido entre as empresas com mais de mil funcionários tem sabor diferenciado porque reflete, principalmente, um sentimento dos empregados. Na categoria de estabelecimentos com até mil trabalhadores, a melhor empresa para trabalhar foi a Pollux Automation.
SC se destaca por liderança feminina
O Great Place To Work pesquisa o mercado corporativo no Brasil desde 1997, e hoje avalia 20 regiões. A estreia de SC na lista apresenta um dado diferenciado: 51% dos cargos de gestão nas empresas são ocupados por mulheres. O percentual é superior à média nacional, que fica em 33%.
O CEO do instituto no Brasil, Ruy Shiozawa, explica que este maior nível abre oportunidade a mais pessoas. As mulheres estão sabendo aproveitar o mercado e as empresas estão abrindo mais espaços para elas.
Fonte: Diário Catarinense
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